COLOU O NOME Bolsonaro ajudou eleger senadora, dois federais e um estadual em MT
Candidatos “colaram” suas imagens às do presidenciável e tiveram votação expressiva.
O candidato Jair Bolsonaro (PSL) está no segundo turno das eleições presidenciais, mas, ainda que não seja eleito, já conseguiu um feito em Mato Grosso. A presença de Bolsonaro no pleito ajudou a eleger candidatos da mesma sigla e outros que também fizeram campanhas com o discurso contrário ao do Partido dos Trabalhadores (PT).
A senadora eleita Selma Arruda (PSL) defendeu a candidatura de Bolsonaro e também pautas em comum com ele, como a liberação do porte de armas. Selma teve 578 mil votos, ficando em primeiro lugar na disputa ao Senado. As pesquisas eleitorais divulgadas até sexta-feira (5), ainda mostravam a juíza aposentada atrás do também senador eleito Jayme Campos (DEM). Ele teve pouco mais de 490 mil votos.
Para a Câmara Federal, dois aliados do presidenciável do PSL foram os mais votados no Estado. Nelson Previdente Ned, conhecido como Nelson Barbudo (PSL), foi eleito com 126 mil votos. A votação de Barbudo é semelhante àquela alcançada pelo deputado federal mais votado em 2014, Nilson Leitão (PSDB), que recebeu 127 mil votos na ocasião. Neste ano, Leitão foi derrotado na disputa ao Senado com 330 mil votos.
Jair Bolsonaro foi citado nas campanhas eleitorais em MT.
Quem também procurou se aproximar da imagem de Bolsonaro foi o atual senador e, agora, deputado federal eleito José Medeiros (Podemos). Apesar de não ser do mesmo partido, ele vinha atuando no Senado de maneira próxima a Magno Malta (PR), liderança de Bolsonaro no Espírito Santo, e chegou a fazer carreatas em prol do presidenciável do PSL em Mato Grosso na campanha eleitoral. Medeiros foi o segundo deputado federal mais votado, com 82 mil votos. Em todo o país, o partido elegeu 52 deputados federais.
Na Assembleia Legislativa de Mato Groso, o PSL conseguiu eleger um representante. Delegado Claudinei (PSL), com base na região de Rondonópolis, recebeu 29,9 mil votos, sendo o quinto deputado estadual mais votado neste ano.
Voto de legenda
Segundo o Tribunal Regional Eleitoral (TRE), o PSL ainda recebeu 18,2 mil votos de legenda para a Câmara Federal, quando o eleitor coloca apenas os dois dígitos do partido e não completa os demais dígitos do candidato. O deputado federal Victório Galli (PSL) recebeu 52,9 mil votos, mas não foi eleito em razão do quociente eleitoral.
Segundo o Tribunal Regional Eleitoral (TRE), o PSL ainda recebeu 18,2 mil votos de legenda para a Câmara Federal, quando o eleitor coloca apenas os dois dígitos do partido e não completa os demais dígitos do candidato. O deputado federal Victório Galli (PSL) recebeu 52,9 mil votos, mas não foi eleito em razão do quociente eleitoral.
Para o cargo de deputado estadual, um total de 120,4 mil eleitores depositaram seus votos no número "17" apenas, colaborando para a legenda.
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